São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Leilão da Light é marcado para 13 de março
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O CND (Conselho Nacional de Desestatização) marcou para o próximo dia 13 de março o leilão de privatização da Light do Rio de Janeiro, que teve seu preço mínimo estabelecido em R$ 3 bilhões.O pagamento será exigido integralmente em dinheiro, segundo a diretora do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a área de Desestatização, Elena Landau. Ela prevê a divulgação dos editais até 29 de dezembro. Mas o preço mínimo pode ser elevado por causa da aprovação, pelo Congresso, das novas regras do Imposto de Renda das empresas. O projeto, ainda não sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, diminui as alíquotas do IR, o que poderá aumentar os lucros da Light. Nesse caso, estima Landau, o preço mínimo poderia subir para R$ 500 milhões. Mas Elena Landau considera também que o preço mínimo da Light/Rio pode ser reduzido, caso entre em vigor um projeto do Dnaee (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) que cria novos impostos para o setor elétrico. A atual preço mínimo da Light/Rio já é o segundo calculado pelo BNDES. O primeiro de -R$ 2,5 bilhões- foi revisto devido ao aumento médio de 18% nas tarifas de energia elétrica. Segundo Elena Landau, serão vendidas 60% das ações da Light. O governo possui 82% das ações da estatal. Parte dos 22% restantes será reservada aos funcionários. A diretora do BNDES descartou ontem a hipótese de os acionistas minoritários da Eletrobrás se retirarem da empresa por causa da divisão da Light em duas empresas -uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo. Os acionistas minoritários, que detêm 25% do capital da Eletrobrás, ameaçavam usar o direito de recesso -que permitiria sacar R$ 11 bilhões em ações. "A divisão da empresa foi votada no Congresso. Nosso entendimento é de que não há direito de recesso", disse a diretora. Koppol O CND adiou o leilão da petroquímica Koppol, de 10 para 23 de janeiro, devido à convocação de uma reunião entre acionistas para aumentar a competição na venda. Texto Anterior: Consórcio ficou fora de disputa Próximo Texto: Conselho analisa quebra do monopólio Índice |
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