São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Covas envia proposta para sanear Banespa
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
O documento será agora analisado pelo secretário de Política Econômica, José Roberto Mendonça de Barros, e pelo Banco Central. Acordo Já há acordo sobre os termos gerais. O governo federal vai emprestar entre R$ 7 e R$ 7,5 bilhões ao governo paulista, em prazo longo e juros internacionais, e vai comprar a Fepasa e os direitos sobre os aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Congonhas (São Paulo) e Viracopos (Campinas). Os recursos vão para o caixa do Banespa, que poder voltar a funcionar sem assistência diária do Banco Central -as chamadas linhas de redesconto. A proposta de ontem de Covas detalha os números. Especifica taxa de juros e prazo de pagamento do empréstimo maior e fixa o preço de venda das estatais. Pelos cálculos iniciais, a Fepasa, excetuada rede de trens urbanos, vale entre R$ 3,6 e R$ 3,8 bilhões. E os três aeroportos devem sair por R$ 1,4 bilhão. Assembléia Só que o governador precisa pedir autorização à Assembléia Legislativa para fechar o acordo. E a Assembléia não pode dar essa autorização sem os números definidos. Os deputados também querem ter especificado quanto o governo paulista gastará por mês no pagamento das prestações ao governo federal e das aposentadorias de funcionários do Banespa. As primeiras estimativas eram de um custo pouco abaixo dos R$ 100 milhões. O governo paulista quer reduzir o montante. Ontem, o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, disse que a solução final para a intervenção federal no Banespa deve ocorrer antes do dia 30 de dezembro -primeiro aniversário da implantação do Regime de Administração Especial Temporária (leia texto abaixo). Texto Anterior: Esca é suspeita de ter fraudado cobrança de US$ 50 mil pelo Sivam Próximo Texto: Para Loyola, conclusão será antes do dia 30 Índice |
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