São Paulo, quinta-feira, 21 de dezembro de 1995 |
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Ocidentais são novidade para tribos da região
DO 'TRAVEL/NEW YORK TIMES' Essa área do Vietnã ficou sem ver ocidentais desde os anos 30 e as tribos Hmong, Zao e Tay ainda estão firmemente ligadas às suas raízes, embora não por muito tempo, a julgar pelo crescente número de turistas ocidentais.Nesse bazar encontram-se homens da tribo Hmong "negra", vestindo turbantes escuros, túnicas de tecidos caseiros e colares sobre longas camisas e calças folgadas. Um homem sorriu para mim, revelando quatro brilhantes dentes de ouro. Outro parecia enérgico com uma volta de metal prateado no pescoço, cinco ou seis braceletes e uma bengala na cintura. As mulheres são mais espetaculares, particularmente aquelas das vilas "vermelhas" da tribo Zao. Todas usam um grande lenço vermelho decorado com moedas de prata e grandes armações vermelhas no alto da cabeça, lembrando o vestido usado pela duquesa de "Alice no País das Maravilhas". Outro grupo, composto majoritariamente por mulheres mais velhas, não tinha tempo para a luxúria da dignidade. Elas estavam ocupadas demais nos rodeando e oferecendo seus bordados. Alguns eram maravilhosos e nós perdemos o que nos pareceram horas olhando para centenas de peças, selecionando delicados padrões em roxo, azul, verde, vermelho e amarelo dispersos em cintos, faixas e jaquetas de algodão. Nossa barganha consistia em levantar dois ou três dedos. Nós compramos os cintos e faixas por preços entre US$ 2 e US$ 3, na moeda local. Nessa mesma tarde, negociamos com diversos jovens que ficam esperando clientes sentados nos degraus do mercado. Por US$ 2 por pessoa, eles concordaram em nos levar por um passeio cerca de 5 km distante do mercado, na direção da vila Hmong. Texto Anterior: Estrada até Sa Pa é prova de resistência Próximo Texto: País se afasta da memória dos EUA Índice |
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