São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995
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Engenheiro assumiu cargo em 90

CHRISTIAN CARVALHO
DO BANCO DE DADOS

Nascido em Cingoli, cidade da costa adriática italiana, Pacífico Paoli, 52, assumiu a superintendência da Fiat do Brasil em julho de 1990.
Na época, substituiu o então diretor Alberto Fava, designado para o comando da recém-criada divisão América Latina, sediada em Turim.
Engenheiro mecânico formado em Bolonha e com especialização em administração na London School of Economics (Reino Unido), Paoli passou por praticamente todos os setores da Fiat italiana -da siderurgia à aviação- antes de aportar no Brasil.
Sob seu comando, a Fiat Automóveis investiu pesado no "popular" Uno Mille e começou a ultrapassar concorrentes já em 91, quando deixou para trás a Ford.
Dois anos depois foi a vez da General Motors ficar atrás.
Desaforos
Conhecido entre os amigos como bom piadista (seu alvo preferido é a concorrência), Paoli disse que a volta do Fusca, em 93, foi "um lançamento do futuro do pretérito".
Em uma das ocasiões, a discussão foi sob o olhar da ministra Dorothea Werneck, em fevereiro de 95, durante uma reunião de representantes da indústria automobilística.
Quando Jorge disse que seus números divergiam dos apresentados pela Fiat, Paoli afirmou: "Os números da Volks são falsos".
Paoli era assíduo frequentador da pista de testes da fábrica da Fiat, em Betim (MG).
Chegava a interromper o trabalho para participar dos testes.

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