São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995 |
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É preciso saber aceitar o outro
PAULO COELHO
Os alunos ficaram aliviados. Mas Gurdjeff foi até a casa do homem e pediu que retornasse. O velho só aceitou quando Gurdjeff ofereceu-lhe um salário para assistir às aulas. A história espalhou-se. Os alunos quiseram saber porque Gurdjeff recompensava alguém que não tinha aprendido coisa alguma. "Este homem é como o fermento para o pão", disse Gurdjeff. "Sem ele perto, vocês custariam muito a aprender o que é a raiva, a intolerância, a paciência e a compaixão. Para isto me pagam, e para isto contratei este homem." Texto Anterior: Religião e fé são abordagens recorrentes Próximo Texto: Serigrafias inauguram novo espaço cultural Índice |
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