São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995
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Juiz dos EUA quer prender mãe que se soltou da filha

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

O juiz Wayne Creech, da Vara de Família da Carolina do Sul, determinou ontem a prisão de Deborah Harter, 38, por ter desobedecido a ordem de ficar acorrentada à filha Tonya Kline, 16, por 30 dias.
Creech havia aplicado a punição em 7 de dezembro, depois que Tonya foi presa por ter arrombado uma casa perto de onde morava. A garota já havia sido presa outras duas vezes por furto.
Creech também acusou Harter de fumar na frente de Tonya, o que havia sido proibido.
A mãe nega que tenha deixado a filha solta e diz que fumou na frente da filha porque havia "esquecido" da proibição.
"No segundo dia do castigo, as algemas estavam me machucando e eu tirei por alguns minutos. Mas foi na escola e não havia como Tonya escapar", disse Harter.
Ela será julgada na próxima terça. Se o juiz achar que Harter descumpriu a ordem, ela passará 30 dias na prisão e Tonya será enviada a um reformatório.
Anteontem, Creech permitiu que as algemas fossem substituídas por fios de náilon. Ele também deixou que Harter dividisse a tarefa de vigiar Tonya com o marido.

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