São Paulo, terça-feira, 26 de dezembro de 1995 |
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Prefeito pede ajuda ao governo
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Grando afirmou que a prefeitura não tem recursos para arcar com os prejuízos. Ele disse também que espera a união dos moradores em mutirões para reparar os danos. O secretário de Urbanismo e Serviços Públicos, Gelson Albuquerque, disse que as chuvas danificaram bastante os bueiros e as redes de esgoto e de drenagem. Houve cortes de telefone, luz e água. Albuquerque queixou-se do atraso no repasse de verbas do governo federal. Segundo o secretário, apenas há cerca de 20 dias Santa Catarina recebeu recursos solicitados em função de uma forte chuva ocorrida no início do ano. Ontem à tarde, a prefeitura preocupou-se em desocupar as casas situadas em encostas, embora a chuva tivesse parado. Os momentos mais críticos da enchente na capital aconteceram na noite de sábado e na tarde de domingo. O prefeito Sérgio Grando descreveu a chuva como uma "tromba d'água". A inundação agravou-se porque havia maré alta, o que impediu o escoamento do volume aumentado de água dos rios. Muitas famílias tiveram suas casas danificadas. "O prejuízo é incalculável, muitas famílias perderam tudo", disse Albuquerque. Os desabrigados foram levados para o ginásio Capoeirão e para o estádio do Figueirense, clube de futebol. Uma das preocupações agora é com o eventual aparecimento de leptospirose, doença causada pela urina de ratos e espalhada pela água. "É um fato clássico depois que a água baixa", disse o secretário. Texto Anterior: Chuvas matam pelo menos 3 em SC Próximo Texto: Vigia se afoga em cidade do RS Índice |
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