São Paulo, terça-feira, 26 de dezembro de 1995 |
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Mulher morre soterrada em barraco no Rio
WAGNER MATHEUS
No morro dos Ferroviários, a moradora Maria Lúcia da Silva Santiago, 37, morreu soterrada sob os escombros de seu barraco. Os filhos dela -Lídia, 15, Carina, 8, e Mário, 6- se salvaram com a ajuda de vizinhos e apenas sofreram ferimentos leves. Ana Maria da Silva, 29, morreu afogada quando o táxi em que viajava caiu no rio Piabanha, que corta o município. Segundo o motorista, que saiu ferido, ela foi arrastada pela forte correnteza. O funcionário da CERJ (Companhia Estadual de Energia do Rio de Janeiro) Alberto Ferreira Gomes, 43, morreu ao cair de um poste, a uma altura de cerca de 15 metros, quando fazia reparos em um transformador. Ele levou um choque elétrico. A Defesa Civil se manteve em estado de alerta, após receber 16 chamadas de atendimento em Petrópolis. Havia previsão de que voltaria a chover ontem à noite. Petrópolis tem 11 áreas consideradas de risco, pela Defesa Civil. Com a chuva de domingo, paralelepípedos de algumas ruas da cidade foram arrancados pela correnteza. No morro do Nélson, quatro barracos desabaram, sem vítimas. No sábado, havia caído uma pequena pancada de chuva sobre o município. Mas por volta das 13h de domingo, começou a chover forte em Petrópolis. A chuva se estendeu por uma hora e meia. * Colaborou Wagner Matheus, free-lance para a Folha. Texto Anterior: Vigia se afoga em cidade do RS Próximo Texto: Prefeitos negociam para pagar 13.º Índice |
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