São Paulo, terça-feira, 26 de dezembro de 1995 |
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Telê disputa em volume de cartas
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Ele é um dos mais procurados, principalmente pela garotada", disse Maria Elisa da Silva, secretária do Centro de Treinamento do São Paulo. "Com a saída do Caio e do Juninho, o Telê e o Pavão são os que mais recebem cartas." "As crianças me adoram e me tratam com intimidade", disse Telê. "Nunca saio de um treino antes de dar autógrafos a todos." No Palmeiras, o técnico Wanderley Luxemburgo também é uma das principais atrações. Edmundo era o líder disparado no tocante ao número de cartas recebidas. Quando foi para o Flamengo, Mancuso passou a ser o mais procurado. Com a saída do argentino, o clube vive um vácuo. "Falta um ídolo, um nome forte", lamentou o roupeiro Francisco Carlos Pereira, que distribui as correspondências. Em dezembro, o volante Amaral, com 180 cartas, o meia Cafu, com 160, e Luxemburgo, com 150, foram os mais procurados. No Corinthians, Marcelinho, Zé Elias e Ronaldo lideram. Segundo o Departamento de Futebol do clube, o meia-atacante recebe cerca de 500 cartas por mês, o volante, 400, e o goleiro, 250. "Não dá para responder todas", admite Zé Elias. "Mesmo em dias de treinos, quando os torcedores ficam no alambrado pedindo autógrafos, tem hora que não dá para atender todo mundo." A situação oposta dos jogadores da Portuguesa, que recebem, em conjunto, 40 cartas por mês, montante que o atacante Caio recebe a cada dois dias, desagrada a equipe. "Falta o carinho da torcida", reclamou o volante Roque. (JCA) Texto Anterior: Clubes viram 'fábrica de cartas' Próximo Texto: Caio tem família 'ghost writer' Índice |
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