São Paulo, sábado, 30 de dezembro de 1995
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Amuletos estranhos garantem ano bom

ANTONINA LEMOS
SUZANA BARELLI

ANTONINA LEMOS; SUZANA BARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Para garantir um feliz ano novo, os paulistanos estão dando toques de criatividade às superstições. No aeroporto e na rodoviária, todo mundo levava ontem um amuleto ou um objeto especial para usar na "hora H", a meia-noite.
Ao lado das lingeries brancas e dos champagnes, a Folha encontrou corujas, bijuterias extravagantes, chaveiros, camisetas de time de futebol.
A família Kobe, de Londrina (PR), levou na bagagem uma coruja em madeira de mais de cem anos que "traz sorte". "Vou apertar a minha corujinha à meia-noite porque ela dá sorte", diz a estudante Ana Paula Kobe, 14.
A diarista Valdete de Moura, 40, atrai "energia positiva" com bijuterias grandes. "Tudo que é extravagante chama atenção, inclusive das coisas boas", acredita.
Os primos Nelson e Quiteria Gomes acreditam que, se comerem uma fruta juntos à meia-noite, garantem a "união da família". "Pode ser uva, manga ou melancia... fruta sempre traz bênção", diz Nelson, 39.
Amuleto de amor também vale: no aeroporto, a cantora Liz Vargas, 23, embarcava ontem com um relógio que ganhou do namorado; na rodoviária; Marcelo Basílio, 20, levava um chaveiro, também presente da namorada. "'Desde que ganhei esse chaveiro, minha vida mudou", acredita Basílio.

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