São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995
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Vagas migram para serviços

LUÍS PEREZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de trabalho passa por um processo de reestruturação da profissionalização, afirma Sigmar Malvezzi, 53, professor de psicologia organizacional da FGV (Fundação Getúlio Vargas) de São Paulo.
"Há uma migração de empregos da indústria para o setor de serviços", afirma, citando números. A indústria absorve 21% da mão-de-obra existente. Em 1970, eram 40%, quando os serviços ocupavam 15%.
Hoje, empregam 25%, e esse número tende a chegar a 40% nos próximos cinco anos.
"O que está por trás disso é a reordenação das profissões. Melhor do que falar de profissões do futuro é dizer que o trabalho estará multidisciplinarizado. Haverá menos fronteiras entre as profissões", afirma.
A tendência da indústria é oferecer dois tipos de vínculo de trabalho: um grupo menor, mais estável, de profissionais altamente especializados, competentes e comprometidos com a organização. A maioria manterá vínculos mais tênues.
"Haverá problemas até a estrutura educacional se adaptar. As faculdades têm de formar empreendedores."
(LPz)

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