São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995 |
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Dersa negocia empréstimo para concluir rodovia
CHICO PEREIRA
O empréstimo seria feito pelas sete empreiteiras que estão construindo a rodovia, com o aval do governo do Estado. A arrecadação dos dois pedágios da estrada seria dada como garantia de pagamento do empréstimo. Os pedágios ainda não foram construídos. O Dersa é o responsável pela construção da rodovia, que foi entregue inacabada e com apenas uma pista no final do ano passado pelo ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB). A pista é usada no sentido São Paulo-interior durante a semana e invertida de mão aos domingos. A Carvalho Pinto tem 72,6 km e liga a rodovia Ayrton Senna (antiga Trabalhadores) a Taubaté. O presidente do Dersa, Stanislav Seriancic, disse ontem à Folha que o empréstimo é a única alternativa a curto prazo para o governo acabar as obras prioritárias. O dinheiro seria usado para concluir a segunda pista, túneis e obras (canaletas, passarelas e acessos) que faltam para as duas pistas serem liberadas. A assessoria de imprensa da CBPO (Companhia Brasileira de Projetos e Obras), uma das construtoras da estrada, informou que aguarda as negociações para depois analisar o assunto. Segundo Stanislav, para a conclusão total da estrada seriam necessários mais R$ 70 milhões, mas o governo não tem previsão de quando terá essa verba. "A nossa intenção é fazer a rodovia funcionar como ela está hoje, sem o término de algumas obras", disse. O presidente do Dersa afirmou que serão necessários dez meses para terminar a estrada após o Estado conseguir os recursos. Stanislav afirmou que foram investidos R$ 1,2 bilhão na construção da rodovia. Do total, R$ 670 milhões são dívidas vencidas e não pagas. Texto Anterior: Dengue em Rio Preto se alastra Próximo Texto: Quem pita, não apita Índice |
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