São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995
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Carro popular pode ter mais IPI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo estuda quatro possibilidades para elevar a produção de veículos: aumento da alíquota do II (Imposto de Importação) de 20% para 35%, redução média do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), desoneração dos investimentos e abertura de crédito ao consumidor.
Os carros populares, no entanto, podem ter uma elevação do IPI, o que, consequentemente, elevaria o preço destes veículos.
A proposta de redução média do IPI implicaria na diminuição da diferença entre as alíquotas dos carros populares —que hoje estão em 0,1%— e dos veículos de luxo, cujo imposto atinge 35%.
A decisão sobre estes temas será tomada dia 6, na primeira reunião da Câmara Setorial Automotiva este ano. "Estamos abertos a todo tipo de negociação para que a produção nacional cresça", disse a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Dorothéa Werneck.
A ministra se reuniu ontem com representantes das montadoras. No encontro, foram discutidos mecanismos para elevar de 2 milhões para 2,5 milhões a meta de produção de veículos até o ano 2000.
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Adelar Scheuer, disse que as montadoras apóiam o aumento da alíquota de II e a adequação do IPI entre carros populares e de luxo.

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