São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995 |
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São Paulo consegue sucesso nas negociações
MARCELO DAMATO
"É muito difícil negociar com esse clube", afirmou na semana passada Jesus de Abi Chedid, presidente do Bragantino, após vender o volante Donizete. A reclamação soa como elogio para o diretor de futebol do São Paulo, Márcio Aranha. "Soube que ele (Jesus) andou espalhando pela cidade que eu sou um pão-duro", diverte-se Aranha. O Bragantino chegou a pedir R$ 1,5 milhão por Donizete. Após dois telefonemas e quatro reuniões, o São Paulo fechou o negócio por R$ 800 mil mais o empréstimo de um jogador (o lateral Ronaldo Luís não aceitou ir). Só uma dessas reuniões durou oito horas e incluiu uma visita de Aranha à Prefeitura de Bragança Paulista e um almoço. O diretor do São Paulo se gaba de mais dois negócios. O zagueiro Júnior Baiano foi comprado por US$ 700 mil, mas o clube só desembolsou US$ 100 mil. O resto foi abatido com a venda do lateral Marcos Adriano (US$ 300 mil) e pela cessão do empréstimo do atacante Valdeir (US$ 300 mil), que pertence ao Bordeaux. Os dois não faziam mais parte dos planos do técnico Telê Santana. O outro negócio foi a compra do volante Axel, do Santos. Avaliado em US$ 1 milhão, metade do seu passe foi pago pelo empresário Juan Figer e a metade que coube ao São Paulo foi paga com os passes do volante Dinho e do goleiro Gilberto, que já havia sido afastado pelo clube. (MD) Texto Anterior: Palmeiras diz não ter culpa Próximo Texto: Edmundo, meu camaradinha, se liga, pô! Índice |
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