São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995 |
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Crise estimulou Quito, diz jornal
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O conflito com o Peru responderia a necessidades de militares e do presidente equatoriano de contrabalançar a crise interna que enfrentam por causa de medidas econômicas impopulares.A afirmação faria parte de análise de serviços de informação dos EUA, publicada pelo jornal peruano Expreso, ontem. Nos últimos cinco meses, o governo de Sixto Durán-Ballén enfrentou cinco greves gerais contra sua política econômica e os gastos militares do governo. A última compra de armas teria chegado a US$ 800 milhões, segundo o informe reproduzido pelo diário de Lima. Os preços dos combustíveis aumentaram cerca de 191%, as tarifas elétricas, 150% e a moeda do Equador, o sucre, foi desvalorizado em 35%. A popularidade de Durán-Ballén desceu a menos de 10%, dizem os informes. Os militares, segundo a análise, "querem a devolução do controle de fundos de empresas petrolíferas para a Defesa". "As aquisições de armas são feitas por meio de traficantes. A cada três anos compram veículos militares quase novos, incluindo blindados", dizem os informes publicados pelo "Expreso". A versão assinala que os chefes militares querem se manter como diretores de empresas de economia mista, nas quais trabalham por razões de "segurança nacional". Texto Anterior: Equador anuncia cessar-fogo Próximo Texto: Dirigentes podem se encontrar Índice |
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