São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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Ator aceitaria papel de pai de 007

DE NOVA YORK

Sean Connery é um ator-lorde. Tem uma imponência e, ao mesmo tempo, modéstia que não condiz com sua imagem de lenda viva do cinema. Mas, existe alguém que nunca ouviu falar do clássico Agente 007?
Sean Connery é um nome que atravessa gerações. Esta foi uma das razões pela qual Arne Glimcher lutou para tê-lo no elenco de "Just Cause".
Entusiasmado com o novo filme, ele comenta sua atuação e fala sobre James Bond.

Folha - Seu personagem passou por uma série de adaptações até chegar à versão final que está no filme?
Sean Connery - Sim. Foi um ano de discussões que tive com Arne Glimcher para chegarmos à versão do filme.
Como o personagem do livro é um repórter, que entende mais do que ninguém sobre o que acontece nas ruas, e mudamos para um professor da Harvard que não tinha contato direto com a realidade, então nos sentimos à vontade para fazer adaptações. Acho que tornamos a história mais interessante.
Folha - Chegou-se a cogitar que seu personagem usasse peruca?
Connery - Sim. Mas tivemos alguns problemas práticos. Eu teria cenas de luta na água e pensamos que seria mais funcional não usar nada. Mas não tenho problemas com isso. Em "Rei Arthur" (recém concluído em Londres), usei peruca.
Folha - Houve um comentário de que o sr. atuaria no próximo filme de James Bond, como o pai do agente. É verdade?
Connery - Não recebi nenhum convite para isso. Mas se fosse bem escrito, com idéias originais, não recusaria.

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