São Paulo, sexta-feira, 3 de fevereiro de 1995 |
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Vídeo mostra atuação no exterior
JOÃO BATISTA NATALI
A programação norte-americana é basicamente artesanal. Um exemplo: em Staten Island, Nova York, uma emissora de acesso público coloca seus estúdios e uma unidade móvel à disposição de grupos que tenham algum recado a ser dado. Um deles é o GMHV (homossexuais masculinos), que por sua vez possui um estúdio no qual produz programas sobre a Aids e sua prevenção. Um outro grupo, a Paper Tiger TV, criou um sistema de distribuição de programas comunitários via satélite, hoje acessível a cerca de 200 emissoras e também aos telespectadores que possuam parabólica para captar suas transmissões. O conteúdo da programação é heterogêneo. Se um grupo de donas de casa tem boas receitas culinárias, elas podem encontrar um canal comunitário para levá-las ao ar. Estudantes de comunicação fazem um telejornalismo alternativo, com programas sobre assembléias estudantis, encontros esportivos e atividades culturais de suas faculdades. O Japão, segundo o documentário de Almir Almas, está menos acessível à TV comunitária. Na cidade de Sakaide a emissora KBN transmite meia hora por dia de programação. Em Tóquio, a Eisei Channeru veicula via satélite para as operadoras a cabo um programa chamado "Freezone 2.000", aberto a grupos interessados em veicular seus programas. (JBN) Texto Anterior: Emissoras comunitárias esperam definição de lei Próximo Texto: Ton Hoi oferece mais que frango-xadrêz Índice |
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