São Paulo, segunda-feira, 6 de fevereiro de 1995 |
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Vicentinho defende negociação direta Câmaras setoriais são saída, acredita CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Um dos grandes defensores das câmaras setoriais, Vicentinho acredita que da negociação podem sair propostas para solucionar problemas de setores econômicos e de toda a sociedade. "A necessidade de as centrais sindicais atuarem juntas é ainda maior hoje, nesse momento de ameaça à organização sindical pelo governo", diz Vicentinho. Assim como Paulinho, ele considera que a proposta de manter apenas sindicatos por empresa coloca as centrais em perigo. CUT e Força Sindical defendem o fim do imposto sindical. Mas Vicentinho propõe que, a partir de decisão de assembléia, deve ser estabelecido um percentual a ser cobrado dos trabalhadores para sustentar o sindicato e centrais. Paulinho apóia. Apesar das divergências sobre estabilidade do funcionalismo público, por exemplo, e de disputas de poder, as novas lideranças —Paulinho e Vicentinho— tendem a se aproximar. Vicentinho é tido como mais "maleável" por líderes da Força Sindical do que Jair Meguelli, ex-presidente da CUT. Paulinho também é mais bem aceito na CUT do que Medeiros. (CPL) Texto Anterior: Nasce a marca 'sindicalismo de compromisso' Próximo Texto: Grandes empresas já distribuem lucros Índice |
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