São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995
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Quito nega hipótese de golpe

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo do Equador qualificou de infundada a hipótese de um golpe militar contra o presidente do país, Sixto Durán-Ballén. Os militares também negaram essa possibilidade.
"Jamais será dado um golpe no país. Essa é uma versão infundada", afirmou ontem o porta-voz do governo, Enrique Proa¤o. A hipótese de golpe havia sido levantada por jornalistas.
"No Equador, o poder militar está totalmente subordinado ao poder civil", disse Proaño.
"Trata-se de mais uma leviandade que às vezes cometem os jornalistas, querendo buscar uma notícia sensacionalista", afirmou o porta-voz.
"Um golpe militar em qualquer momento, mais ainda nas atuais circunstâncias, significaria um suicídio para o país", disse o ministro da Defesa do país, José Gallardo, segundo os jornais equatorianos de ontem.
"As Forças Armadas vão seguir no caminho que têm andado", afirmou o ministro. "Os jornalistas não devem ter entendido bem o que disse o nosso presidente".
O Equador já teve vários golpes militares em sua história. A última ditadura acabou em 1978.
O governo do presidente Durán-Ballén é o quarto eleito diretamente nas urnas desde então.

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