São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 1995
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DISCURSO DE FHC

SOBRE OS ADVERSÁRIOS DA REFORMA

"A negociação mais difícil é entre o governo central, os Estados e os municípios. Não é entre o empresariado e o governo. (...) Precisamos ter muita capacidade de convencer os nossos aliados políticos. Não é fácil essa tarefa"
"Se alguns espíritos mais atrasados persistirem com a visão curta, pior para eles"

"Nós vamos levar quatro anos, pelo menos, mudando. Eu não tenho o direito de afogar a agenda do Congresso"
"A reforma não se faz com um golpe. É um processo e, às vezes, é longo"
"Não vai haver empresário moderno se o empresário pensar só no seu negócio"
"Nós estamos vivendo um momento de expansão, um momento glorioso"
"Eu fico muito assustado quando vejo (alguém dizer) 'eu quero defender minhas conquistas'. Conquista em que uma geração dilapida o que tem hoje, para que no futuro não se tenha nada, não é conquista, é retrocesso"
"Eu estou preocupado é com a aposentadoria daqueles que estão ingressando agora e que, daqui a 20 anos, não terão nada, se nós não
mudarmos, porque o sistema vai à falência"
"Não quero tirar nada de ninguém, eu quero dar"
(sobre aposentadorias)
"Injustiça não pode conviver muito tempo com a democracia. Ou a democracia acaba com a injustiça ou a injustiça... Nem vou pronunciar o resto"
"Os nossos economistas, que são brilhantes, por brilhantes que são, às vezes propõem coisas insensatas. (...) E não só os economistas. Os sociólogos, então, nem me falem..."

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