São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 1995 |
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Protesto fecha ruas após PM invadir festa
SERGIO TORRES
As cerca de 1.500 pessoas que participaram da festa se indignaram com a ocupação da Polícia Militar e realizaram uma manifestação de protesto. Uma granada foi atirada em direção aos policiais, mas não explodiu. As ruas em volta do Ciep foram interditadas pelos manifestantes, que usaram pedaços de madeira, pedregulhos e pneus em chamas para interromper o trânsito no local. A PM prendeu 20 pessoas acusadas de participar da manifestação. Todas acabaram liberadas por falta de provas. A direção do Ciep negou que tenha cedido o prédio a traficantes. A diretora, que não quis se identificar, afirmou que é comum o Ciep ser usado em festas comunitárias. Segundo a Polícia Militar, a invasão do Ciep tinha por objetivo prender Quico e seu suposto chefe, conhecido por Pedrinho Maluco. Pedrinho Maluco seria o responsável pelo tráfico de drogas na favela de Vilar Carioca, na zona oeste. A Polícia Militar fracassou na sua missão. Nem Quico nem Pedrinho Maluco foram encontrados. Segundo policiais militares, os dois teriam fugido porque tiveram ajuda das pessoas que participavam da festa. No churrasco, estaria se festejando o aniversário de um filho de Quico. A rua em frente ao Ciep ficou tomada por ônibus alugados. Desde a noite anterior, cantores e grupos de pagode e funk dividiam o palco armado para a comemoração. Texto Anterior: PT decide obstruir votações Próximo Texto: Denúncia leva PDT a afastar Marinalva Índice |
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