São Paulo, terça-feira, 14 de fevereiro de 1995
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Indicado de Clinton quis esterilizar deficientes

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A pessoa indicada pelo presidente Bill Clinton para ocupar o mais alto cargo médico dos EUA admitiu ter participado de projetos para esterilizar pessoas deficientes mentais.
O ginecologista Henry Foster, 41, também praticou dezenas de abortos em sua carreira médica. Ele nada fez de ilegal que se saiba. Mas sua confirmação pelo Senado parece agora ameaçada.
A Casa Branca parece disposta a lutar pela indicação de Clinton. Ontem, o vice-presidente Al Gore foi ao Estado-natal de Foster, Tennessee, no sul do país, para expressar o apoio do governo a ele.
O Congresso dos EUA é controlado pelo partido de oposição ao governo, o republicano, que luta pela criminalização do aborto.
Foster foi nomeado para substituir Jocelyn Elders, demitida por Clinton em dezembro, depois de ter defendido a legalização do consumo de algumas drogas e o ensino da prática de masturbação em escolas públicas.

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