São Paulo, sexta-feira, 17 de fevereiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Entre a libra e o real Logo após a posse de Fernando Henrique Cardoso, o representante britânico na cerimônia, Michael Portillo, voltou à Inglaterra. Já em Londres, o ministro do Trabalho foi a uma reunião do gabinete, comandada pelo primeiro-ministro John Major. Como já fizera em março, após outra visita ao Brasil, Portillo relatou o que tinha visto durante a viagem. Às tantas, foi interrompido por um colega de governo: — Este Fernando Henrique é aquele que há nove meses estava com menos da metade das intenções de voto do outro candidato? Diante da confirmação de Portillo, todos os outros ministros começaram a bater palmas, em uma ruidosa comemoração. Nem tanto pela eleição de FHC em si, mas pela esperança que ela lhes dera. Major bateu o recorde negativo de popularidade dos primeiros-ministros britânicos. Mas como a eleição no Parlamento pode ocorrer até 1997, a virada do tucano encheu de otimismo os conservadores britânicos, crentes de que seu partido pode repetir a façanha. Só falta agora Major transformar a libra em real. Texto Anterior: De um extremo a outro; Luzes da ribalta; Prestigiado; Ginástica linguística; No tranco; Se a moda pega...; Processo extinto; Visita à Folha Próximo Texto: Servidores de SP podem ter salário parcelado em março Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |