São Paulo, sexta-feira, 17 de fevereiro de 1995 |
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Ministério Público quer informações sobre lista de remédios irregulares
DA REPORTAGEM LOCAL O Ministério Público do Estado de São Paulo pretende pedir informações a laboratórios e ao Centro de Vigilância Sanitária sobre 17 remédios irregulares analisados pelo Instituto Adolfo Lutz.A Folha publicou anteontem a relação dos medicamentos analisados, cujas amostras continham erros de formulação, falhas na rotulagem e peso insuficiente, entre outras irregularidades. "Pedimos os laudos dos exames à Vigilância Sanitária e faremos contato com os laboratórios, para que prestem esclarecimentos", diz o promotor Marco Antonio Zanellato, da defensoria do consumidor do Ministério Público. O promotor diz que caso os erros nos lotes analisados pelo Adolfo Lutz sejam consequência do processo de fabricação dos produtos, o ministério poderá pedir a suspensão da venda dos remédios. Segundo Luiz Meneguetti, diretor do Adolfo Luz, os exames referem-se apenas aos lotes analisados e não há como tirar conclusões sobre a qualidade dos remédios apenas com base em amostras. A Anfarmag (Associação Nacional das Farmácias de Manipulação) critica a publicação de listas baseadas em amostragens. Cinco farmácias foram relacionadas. "Essas listas fazem parte de uma política de cerceamento das farmácias de manipulação", diz Eupidio Zanchet, vice-presidente. Texto Anterior: PS da zona norte não tinha seringa descartável Próximo Texto: 'Pilotos de cavalo' disputam final no Jockey Índice |
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