São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995
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Brincadeira cria confusão

DENISE CHRISPIM MARIN
DA REPORTAGEM LOCAL

O clima tenso do processo de seleção pode ser aliviado com brincadeiras e jogos. Mas nem sempre os resultados são os esperados —tanto para empresa como para os candidatos.
No final de janeiro, a Credicard selecionou profissionais para 300 vagas de atendente. Um dos candidatos foi Maria Imaculada Moreno, 31, que deixou a empresa tão aborrecida que se esqueceu de devolver o crachá.
Maria passou por todas as fases de seleção, mas foi eliminada na última. Questionou a razão e lhe disseram que cometera erros de concordância verbal.
"Tinha certeza de que seria contratada", diz Maria, que admite que sua voz um tanto rouca pode também ter motivado sua eliminação.
"Cheguei a cantar e dançar a musiquinha da galinha azul em uma dinâmica de grupo", afirma indignada.
A Credicard respondeu que tratava-se de uma "brincadeira" não-obrigatória.
"Mais de 2.000 candidatos passaram por processos semelhantes de seleção e não constatamos reclamações", assinala uma nota da assessoria de imprensa da empresa.
(DCM)

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