São Paulo, terça-feira, 21 de fevereiro de 1995
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Montadoras mantêm acordo

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, e o presidente da Anfavea, Luiz Adelar Scheuer, afirmaram ontem em reunião em São Paulo que o acordo dos carros "populares" está mantido.
Segundo a decisão da reunião de ontem, o aumento da alíquota do IPI dos "populares" de 0,1% para 8% só poderá ser repassado até no máximo 8,96% no preço final do carro.
Ficou decidido na reunião, da qual também participaram representantes de todas as montadoras, que as indústrias vão apresentar ao governo estudo detalhado propondo a redução da alíquota do IPI dos carros médios.
Segundo Dallari, o aumento chega a 8,96% pelo fato de ICMS, PIS e Cofins passarem a incidir sobre um preço maior —de fabricação mais o novo IPI.
Scheuer voltou a negar ontem ter afirmado, na sexta-feira, que o aumento do IPI acabaria com o acordo dos "populares".
Ele disse que em março o Brasil deve bater novo recorde, fabricando 161 mil unidades.
Separadamente, os representantes das montadoras informaram quanto vão investir no biênio 95/96: GM, US$ 1,2 bilhão (com 3.000 empregos); Ford, US$ 1,1 bilhão e Fiat, US$ 500 milhões. A Volks pretende investir US$ 2,5 bilhões até 99.

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