São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 1995 |
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Rio vive madrugada mais violenta do ano
SERGIO TORRES
O caso mais chocante foi descoberto cedo. Carbonizados, quatro homens estavam no porta-malas de um Santana sem placas largado no viaduto Ana Néri (São Cristóvão, zona norte). Na praça Demétrio Ribeiro (Copacabana, zona sul), o argentino conhecido por Lito foi morto com dois tiros na cabeça. Segundo a polícia, atiraram nele ocupantes de um Monza azul que passou em frente ao bar onde Lito bebia. A 12ª DP recebeu denúncias de que Lito vendia drogas em boates e explorava prostitutas. Dois homens foram mortos a tiros na rua Magalhães Couto (Méier). Um deles foi identificado como Aldemiro de Brito, 38. O taxista João Carlos dos Santos foi baleado quando seguia pela estrada Grajaú-Jacarepaguá. O carro caiu em um abismo. Segundo a 20ª DP, mataram o taxista os ocupantes de outro carro. No Fiat YL-6335, deixado em Ricardo de Albuquerque (zona norte), a polícia achou os cadáveres baleados de dois homens. Perto da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), no Maracanã (zona norte), foi achado o corpo de um homem baleado. Na Barra da Tijuca (zona sul), um homem morto estava no Fiat Uno placas LOQ-2861, roubado. O mecânico Ricardo Alexandre da Silva, 17, foi morto com um tiro na cabeça, por volta de 1h, em Botafogo (zona sul). Não havia sido identificado até o fim da tarde o morto achado pela polícia no Chevette YU-0990 deixado em acesso ao morro do Telégrafo (Benfica, zona norte). Em Brás de Pina (zona norte), a polícia achou um desconhecido morto a tiros em frente ao número 102 da rua Piracumã. A Polícia Civil registrou dois homicídios em Nova Iguaçu e dois em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Em Japeri, também na Baixada, outro homem foi morto. Texto Anterior: CE defende refinaria em jogo de futebol Próximo Texto: Governador faz comparação com SP Índice |
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