São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 1995 |
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Bebeto se firma como o oposto de Romário
MARCELO DAMATO
Mesmo cercado por seguranças —destacados pelo hotel Marina Park, de Fortaleza, para separá-lo das dezenas de fãs que o cercam—, Bebeto não procura fugir do público, como fez Romário em jogos do Flamengo. Para desespero do seguranças, Bebeto até tenta se aproximar dos torcedores. Permite que fãs furem o cordão de isolamento para tirar fotos ao lado dele, assina autógrafos. Mostra paciência, apesar do cansaço. Bebeto foi o último a se apresentar à seleção brasileira para o jogo de hoje. Com permissão do técnico Zagallo, chegou ontem às 0h40 e ainda deu várias entrevistas, sem perder o bom humor, antes de subir para dormir. A sua própria presença na seleção marca mais uma diferença entre ele e Romário. Após a Copa, ambos disseram que queriam "férias" da seleção. Ao contrário do jogador do Flamengo, Bebeto mudou de idéia. "Isso foi naquele momento. Vivemos sob muita pressão. Mas passou. É sempre bom voltar aqui", disse o jogador. O atacante considera ter assumido um segundo papel diferente na seleção brasileira. Além de jogar, deve atuar como uma espécie de professor dos novatos. "Devo passar a minha experiência e ajudá-los a crescer na seleção." Sobre o futuro, disse ter recebido duas propostas para sair do clube, uma delas do Botafogo, do Rio, e outra do Japão. (MD) Texto Anterior: Zagallo escala Juninho hoje à noite contra a Eslováquia Próximo Texto: Taffarel faz segundo jogo após a Copa do Mundo Índice |
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