São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995
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Base de Buaiz critica atraso

DA ENVIADA ESPECIAL

O sindicato em que o governador Vitor Buaiz iniciou a militância e do qual foi o primeiro presidente é hoje o mais insatisfeito com a política salarial do governo: o Simes, que reúne os médicos do Espírito Santo.
Só em atenção ao gastroenterologista Buaiz os médicos ainda não seguiram este ano a resolução, tomada em agosto de 1994, de entrar em greve por tempo indeterminado, caso o salário não seja depositado no quinto dia útil do mês.
"Sabemos das dificuldades de Buaiz, ele foi nosso presidente e por causa das dívidas que ele herdou no Estado não fizemos greve. Mas não dá para segurar o terceiro mês de atraso", disse Calmon Fernandes, dirigente do Simes.
Os profissionais de saúde ficaram oito meses de greve na gestão Albuíno Azeredo.
Os funcionários chegaram a bloquear judicialmente as contas do governo, para que a última parcela do ICMS fosse usada no pagamento do funcionalismo.
Protestaram também em janeiro, porque foram os últimos a receber o pagamento, já na gestão Buaiz. "Sabemos o mal que a greve causa à população, mas um novo atraso é insustentável", disse Fernandes.

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