São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995 |
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Brilho vem de Ginger e Fred
INÁCIO ARAUJO
Como em geral, nos musicais feitos antes que Arthur Freed virasse o gênero de ponta-cabeça, na Metro, o interesse de "O Picolino" vem mais das estrelas do que do conjunto. Uma exceção que não chega a ser exceção eram os filmes de Busby Berkeley. Mas lá ele era um caso de diretor-estrela, com sua câmera diabólica. No caso de "O Picolino", produção da RKO, existe a dupla Ginger e Fred. Ela teve direito até a um filme de Fellini. É um desses casos de encontro fulgurante. Um se adapta ao outro à perfeição. Dançando, é como se estivessem nas nuvens. As canções, puxadas por "Cheek to Cheek", são por vezes antológicas. Enfim, para quem quer abstrair o Carnaval sem esquecer o prazer, um filme com tudo para agradar. (IA) Texto Anterior: Avenida 95! Quem vai ser o pato este ano? Próximo Texto: Oldham é a estrela da nova moda americana Índice |
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