São Paulo, domingo, 26 de fevereiro de 1995 |
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Até pintado de verde
PATRICIA CARTA Quem sonha com um gatão, depois de ter visto a apresentação da coleção de Jorge Kaufmann no evento Phytoervas, vai imaginá-lo pintado de verde.Fabio Ghirardelli estava assim na primeira e triunfal entrada do desfile de Jorginho. À vontade e sedutor (juro) dentro de um terno (com colete) em veludo acamurçado verde, camisa —para fora da calça- em náilon de pára-quedas dois tons mais claro, para quebrar o periquito, chapéu caubói roxo e tênis turquesa. Foi arrasador. Aliás, o time de bofes era impecável, para falar só dos homens. A segunda, terceira, e quarta entradas do fofo não arrancaram menos suspiros, urros e aplausos que a primeira. Além de muito coloridos, os homens de Kaufmann ostentavam virilidade a toda prova e deixavam clara uma nova atitude masculina. Douglas, por exemplo, entrou todo de risca-de-giz, cartola e, pasme, um leque de saloon. E Sandro veio de luvas longas em cetim sob as mangas arregaçadas do pull em mohair (Uau!). E se houve uma mudança na estética geral do mundo da moda, que vem buscando e valorizando tipos cada vez mais exóticos e fora do padrão, nem por isso um bonitão de 1,83 m, abdômen bem marcado, loiro e de olhos azuis deixa de arrebatar corações. Texto Anterior: FABIO, O TODO BOM Próximo Texto: FABIO, O TODO BOM Índice |
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