| São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995 |
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PUXADOR VIRA BABÁ DE SAMBISTA; SALTO ALTO CANSA TRAVESTI; ESCOLA LEVA BAGGIO À AVENIDA; TIJUCA SAI COM VIOLINISTAS PUXADOR VIRA BABÁ DE SAMBISTA Eduardo Maia, integrante da ala do Lalá do Salgueiro, passou quase todo o desfile sendo "levado" por um dos puxadores da escola. Sem equilíbrio por ter bebido demais, ele ia batendo nas pessoas que estavam ao seu lado e, às vezes, quase caía. O puxador ia de guia enquanto tentava convencê-lo a se comportar bem. SALTO ALTO CANSA TRAVESTI Desde as 19h na concentração da União da Ilha, às 22h o travesti Nana Vogel já tinha tirado e recolocado os sapatos algumas vezes. Com uma fantasia que significava "folia", ele usava um biquíni com tons de amarelo e sapatos dourados de saltos muito finos. "É a terceira vez que desfilo, mas desta está difícil." ESCOLA LEVA BAGGIO À AVENIDA Sem luxo, mas com criatividade, a comissão de frente da São Clemente (primeira escola a desfilar) agradou ao público. Com um enredo que lembrava a vitória na Copa, o carnavalesco Luis Fernando Reis colocou 12 figurantes vestidos como jogadores de futebol —11 representando o Brasil e um, Roberto Baggio, da seleção italiana. Durante o desfile, "Baggio" bateu e perdeu o pênalti diversas vezes. TIJUCA SAI COM VIOLINISTAS Não foi só a Beija-Flor que trouxe para a avenida músicos clássicos. A Unidos da Tijuca trouxe 34 músicos de várias orquestras cariocas em um de seus carros e outros três violinistas acompanhando o samba no alto do carro de som. Texto Anterior: Salgueiro faz desfile tumultuado Próximo Texto: Tradição fracassa ao homenagear Senna Índice |
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