São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995 |
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Argentino troca tango por axé music e samba
SÔNIA MOSSRI
Em Corrientes, conhecida como a "capital nacional do Carnaval", desfilaram escolas como "Bahia", "Copacabana", "Tropical" e "Samba Total". Em nenhuma delas havia garotas com biquinis mínimos ou topless. Em Mar de Plata, grupos baianos tocaram até de madrugada em palcos na praia. Tudo foi feito para que os turistas pensassem que estavam em Salvador (BA). Já em Buenos Aires, valeu tudo. Forró, pagode, lambada, samba e axé music tomaram conta de ruas e clubes na noite portenha. Pela primeira vez em muitos anos, a capital argentina não teve o famoso corso na "avenida de Mayo", região central. O evento ficou restrito ao bairro "Flores", onde houve um tímido desfile de carros no último domingo. A crise econômica e o desemprego afetaram o carnaval portenho. Os blocos não tiveram recursos para o promover o corso. É preciso, no mínimo, cerca de US$ 5.000 para alugar veículos e comprar tecidos para as fantasias. Texto Anterior: Cantor critica músicas que tocam no rádio Próximo Texto: Bonecos de Olinda dançam frevo hoje Índice |
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