São Paulo, terça-feira, 28 de fevereiro de 1995
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Greve cresce na Alemanha

A greve dos metalúrgicos na Alemanha, que começou na última sexta-feira, cresceu ontem e já atinge um total de 22 empresas e 26.000 trabalhadores, de acordo com o IG-Metall, poderoso sindicato dos metalúrgicos alemão.
O sindicato ameaça aumentar ainda mais a paralisação caso os empresários não atendam à reivindicação dos trabalhadores, de reajuste salarial de 6%.
"Nosso desejo seria voltar à mesa de negociação, mas essa perspectiva parece ficar cada vez mais remota", afirmou ontem o vice-presidente do IG-Metall, Walter Riester.
Ele negou qualquer possibilidade de discussão sobre um aumento da jornada de trabalho semanal de 30 horas para 35 horas.
Mas o presidente da Gesamtmetall, confederação de sindicatos patronais metalúrgicos, Hans-Joachim Gottschol, insistiu que só haverá aumento salarial caso os trabalhadores façam concessões sobre o aumento na jornada de trabalho semanal.
Segundo entrevista de Gottschol ao "Bild Zeitung", acordo assinado há cinco anos entre a Gesamtmetall e o IG-Metall está sendo descumprido. Ele previa o aumento da jornada de trabalho em 95.

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