São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Um "B" que custa bilhões
MARCELO REZENDE
O filme é uma ficção científica. Como tal, projeta o presente no futuro, com todos os seus traumas, situações políticas ou devaneios amorosos, resultando na crença de que apesar dos anos o homem, e sua essência, não mudam. Mas se os homens não mudam, as coisas e o mundo sim. E o achado de "O Vingador" e de seu diretor é vasculhar a idéia que se tem da tecnologia como uma solução. Idéia presente, a rigor, em qualquer filme barato que trabalha o tema. Em Verhoeven, ao contrário, isso se faz com brilho e ironia em relação a própria indústria, por usar o efeito a seu favor (o inverso do que faz a maioria das produções hollywoodianas) e realizar, por fim, um filme "B" de milhões de dólares. Texto Anterior: "Hebe" é versão ao vivo da charge política Próximo Texto: Maria de Medeiros fala de 'Pulp Fiction' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |