São Paulo, segunda-feira, 6 de março de 1995
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Dinamarqueses estão pessimistas

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

Há um abismo entre o que pensam os dinamarqueses sobre as consequências da cúpula e a avaliação dos responsáveis por ela.
Pesquisa do jornal local Politiken mostra que 76% dos dinamarqueses são pessimistas: 46% acham que a cúpula não fará diferença e 30%, que ela apenas criará falsas expectativas. Só 15% acham que ajudará a reduzir a pobreza.
Já Inge Kaul, do PNUD, comemora: Haverá uma declaração muito clara de que a pobreza é vergonhosa e, mesmo que a cúpula só chegue a isso, deveríamos festejar, porque equivale a dizer que vamos abolir a escravidão, o colonialismo ou o apartheid.
A CIOSL (Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres, que representa 125,5 milhões de trabalhadores de 134 países) fica no meio do caminho.
" É um passo na direção correta", diz documento da central sindical. É, talvez, a avaliação adequada. A cúpula não eliminará a pobreza, mas pelo menos "emitirá um grito de alarme", como diz seu presidente, o diplomata chileno Juan Somavia.(CR).

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