São Paulo, domingo, 12 de março de 1995 |
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Mulher esconde o corpo na hora do sexo
LÚCIA MARTINS; MAURICIO STYCER
"Sempre transo no escuro. Se possível, na escuridão total. Acho que sou envergonhada", diz a vendedora Alessandra Rebello, 18. "Ainda não sei como vai ser, mas quando rolar, com certeza, vai ser à meia luz", diz a estudante Kátia Francesconi, 18. "Fico constrangida de mostrar o meu corpo logo de cara. Acho que isso não é vergonha. É normal. Todas as mulheres são assim", diz a estudante Milena Rangel, 17. "Você nunca sabe se a mulher está gostando. Por isso, prefiro transar no escuro, para não ver a cara dela", diz o assistente administrativo Mauro Bruno Soler. A atriz Cláudia Jimenez é uma exceção em meio a tantos envergonhados. "Transar é tão maravilhoso que não faz a menor diferença onde você está ou se a luz está acesa ou apagada. Sexo fica melhor quando você olha o corpo do parceiro", diz. Mas, se você tem vergonha do próprio corpo por ser gordinha (o), não se preocupe. "No futuro, todo mundo vai ser gordo", decreta o endocrinologista Alfredo Halpern, autor do mais recente best-seller sobre o assunto, "Entenda a Obesidade. E Emagreça". O pessimismo de Halpern se deve a três fatores: a vida das pessoas está cada vez mais sedentária, o consumo de gordura é crescente e não se espera a ocorrência de catástrofes que aumentem a fome nos países desenvolvidos. Halpern vê três possibilidades para evitar o futuro obeso da humanidade: uma grande campanha de prevenção, a adoção de dietas saudáveis ou a descoberta do gene da obesidade. (LM e MSy) Texto Anterior: Frota gosta de sua 'braçola' Próximo Texto: Mulheres adotam o 'toma que o filho é teu' Índice |
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