São Paulo, segunda-feira, 13 de março de 1995 |
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Torcedores e dirigentes brigam nas numeradas
ARNALDO RIBEIRO; WILSON BALDINI JR.
A confusão acabou envolvendo torcedores do Palmeiras e dirigentes do São Paulo. Joaquim Lacerda, diretor-adjunto do São Paulo, e David Fernandes, filho de um conselheiro do clube, acabaram agredidos. Fernandes, com ferimentos no rosto, foi atendido pelos médicos nos vestiários do estádio. O presidente são-paulino, Fernando Casal de Rey, e o diretor de futebol, Márcio Aranha, conseguiram escapar das agressões graças à intervenção de quatro seguranças do clube. "Se não fossem eles, poderia ter havido um massacre. Atingimos um nível em que não existe mais respeito entre os torcedores. Até uma mulher pode apanhar. Proponho a divisão das torcidas também nas numeradas", disse Casal de Rey. Segundo o presidente do São Paulo, episódios como este contribuem para afastar ainda mais o público dos estádios. "Nem em um clássico importante o Pacaembu ficou cheio. As pessoas estão com medo de vir. Eu, por exemplo, não trago mais as minhas filhas", disse. Casal de Rey afirmou que vai assistir as próximas partida da equipe junto com a torcida Independente. "Pelo menos lá, fico protegido. É um conselho que eu dou para todo o torcedor do São Paulo." O zagueiro palmeirense Antônio Carlos culpou os dirigentes dos clubes pela briga de ontem. "Às vezes, eles querem aparecer demais e dá nisso. Dentro de campo, foi tudo tranquilo", afirmou. (AR e WBJr.) Texto Anterior: Antônio Carlos aponta coletividade Próximo Texto: Edmundo deve ficar no Equador até 4ª Índice |
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