São Paulo, terça-feira, 14 de março de 1995 |
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Ministro tenta elevar impostos
DE BUENOS AIRES O ministro da Economia, Domingo Cavallo, tentará obter a aprovação do Congresso para medidas de aumento de impostos essenciais ao acordo com o FMI.Por isso mesmo, ele apresentará as medidas inicialmente aos parlamentares para depois divulgá-las. O aumento de impostos de importação terá que ter o apoio do Mercosul, em especial do Brasil, principal sócio da Argentina. No início da noite de ontem, Cavallo somente antecipou que não haverá aumento de impostos sobre combustíveis e cigarros, exigido inicialmente pelo FMI. A elevação de alíquotas promoverá um aumento na arrecadação superior a US$ 2 bilhões. A dois meses das eleições em que o presidente Carlos Menem tenta um segundo mandato, a elevação de tributos é bombardeada pela oposição. A legislação argentina possibilita o aumento de alguns impostos sem a necessidade de autorização do Legislativo. Cavallo disse que o governo "em nenhum momento pensou em reajustar para 25% as alíquotas do IVA". Na última quarta-feira, o Executivo tentou obter do Congresso autorização para elevar todos os impostos em até 25%. No esforço de amenizar o aumento de impostos que anunciará hoje, o ministro afirmou que ele será transitório, caso a economia argentina retome o crédito externo e a confiabilidade dos correntistas do país sobre a solvência do sistema bancário. Texto Anterior: Mercado financeiro derruba taxas de juros Próximo Texto: Déficit se mantém Índice |
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