São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mãe procura o filho há 2 anos

CRIS GUTKOSKI
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTA LUZIA (MA)

A ida da CPT à fazenda Agronunes S/A foi motivada pela descoberta de Pureza Lopes Loyola, 52, de que o filho Abel havia trabalhado lá.
Moradora em Bacabal (a 250 km ao sul de São Luís), ela teve contato com Fabiano Mendes e Francisco de Souza, que fugiram da fazenda em 1993 e disseram ter lá conhecido o seu filho Abel.
Antônio Abel Lopes Loyola, 20, saiu de sua cidade para procurar emprego em 4 de março de 1993 e nunca mais deu notícias.
Pureza acredita que ele esteja vivendo como escravo em fazenda no Pará ou Maranhão.
No ano passado, ela denunciou o desaparecimento de Abel para a Polícia Federal, Presidência da República, Ministério do Trabalho, Procuradoria Geral da República, Câmara dos Deputados e governo do Maranhão.
Pureza diz que o pai, Clotilde José Lopes, morreu louco em 1984, desesperado com o sumiço do filho por dez anos.
(GGk)

Texto Anterior: Pastoral denuncia trabalho escravo em fazenda
Próximo Texto: 'Eles acham que aqui é moleza'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.