São Paulo, segunda-feira, 20 de março de 1995
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'Chacretes tinham personalidade'

DA REPORTAGEM LOCAL

Ser paquita hoje em dia é como ser chacrete no final dos anos 70 e começo dos 80.
"É exatamente a mesma coisa", conta Bia Whitaker, 36, a Bia Zé Colméia do programa do Chacrinha.
Bia decidiu ser chacrete para poder continuar com as aulas de dança. "Meu pai queria que eu fizesse uma faculdade, eu queria dançar. Resolvi ser chacrete para ganhar dinheiro. Tinha 21 anos, meus pais não podiam fazer nada para me impedir, mas enfrentei a cara feia da família."
"A diferença é que as chacretes estavam ali para dançar e o Chacrinha fazia questão de dar uma personalidade para cada uma. Na Xuxa são todas iguais", diz Bia.
Rita Cadillac, 39, ficou oito anos no programa do Velho Guerreiro. Foi ser chacrete após um convite do Leleco, diretor do programa."Era uma grande família. Ele tomava conta da gente, como se fosse pai", diz.
Rita diz que tentaria ser paquita hoje. "Só acho que elas deveriam ser melhor aproveitadas. Elas aparecem pouco."

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