São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 1995
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Senado cheio não têm o que votar

Na terça, só um não compareceu

RAQUEL ULHÔA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Senado Federal tem vivido dias incomuns. Plenário cheio e pauta de votação vazia. Ontem, havia 73 senadores (mais de 90% do total) na Casa e apenas um requerimento a ser votado, que convoca o ministro do Planejamento, José Serra, a explicar cortes do Orçamento de 95.
Depois da discussão, os senadores decidiram adiar a votação para a próxima quarta-feira. Hoje, está prevista a primeira votação da semana, do projeto que regulamenta a edição de medidas provisórias.
Não há projeto prontos para serem votados. "Estamos presentes na Casa, fazendo de conta que trabalhamos", afirmou Mauro Miranda (PMDB-GO).
Na sessão de terça-feira estavam registradas as presenças de 80 senadores —o único ausente era Alexandre Costa (PFL-MA), recuperando-se de um derrame— e só havia um requerimento na pauta.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) determinou o arquivamento de 676 projetos de lei e emendas à Constituição que esperavam parecer nas comissões da Casa.
Amanhã, está prevista a votação de um projeto, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização para a contratação de trabalhadoras.
Ontem, o senador Romeu Tuma (PL-SP), eleito corregedor do Senado, estreou na tribuna abordando desde o seu currículo até as mudanças políticas e econômicas do mundo.

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