São Paulo, sábado, 25 de março de 1995 |
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Cinchetto quer reativar fábrica
EVANDRO EBOLI
Essa empresa, segundo Cinchetto, faria parte do esquema montado pelo sindicalista Luiz Antonio de Medeiros para viabilizar o funcionamento da entidade. O escritório da contadora Márcia Signoretti Godoy, em Machado, que cuida da contabilidade da empresa, informou que Cinchetto suspendeu as atividades da Florada há um ano e meio. Na semana passada, ele esteve em Machado e procurou o escritório com o objetivo de reativar a empresa. Nélson Godoy, filho da contadora, disse que Cinchetto adquiriu a empresa no início da década de 90. A Agência Folha teve acesso ao documento de inscrição da Florada na Associação Comercial de Machado, feito em novembro de 1992. O presidente do Ibes (Instituto Brasileiro de Estudos Sindicais), Marcos Cará, aparece como seu sócio. A Florada foi fundada em 83 e trabalhava com poucos funcionários. Em 92, registrava apenas dez empregados. Comando Segundo Godoy, Luiz Antonio de Medeiros nunca foi visto em Machado. O filho da contadora disse que eles não têm informação sobre a participação do sindicalista no comando da empresa. Godoy disse ainda que Cinchetto também se apresentava como jornalista. A Agência Folha apurou que ele foi o responsável durante alguns anos pelo jornal "Siga em frente", que circulava em Machado. "Era um jornal meio sensacionalista. Lembro-me de uma manchete que trazia uma foto de dois homossexuais se beijando", afirmou Godoy. O jornal não tinha periodicidade fixa e deixou de circular há dois anos. Texto Anterior: Luiz Estêvão nega doações Próximo Texto: Cristovam recua e admite saber de ajuda a protesto Índice |
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