| São Paulo, terça-feira, 28 de março de 1995 |
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Knoor garante renda com mais tecnologia
JOSÉ MASCHIO
Ele vai obter média de 7.500 quilos/ha, bem superior à média nacional de 2.100 quilos/ha. Knoor, que tem 155 ha de milho em Rolândia (385 km ao norte de Curitiba), no Paraná, culpa o ministro da Agricultura pela situação dos produtores. "O ministro Vieira conseguiu acabar com o trigo, com o algodão e agora quer acabar com o milho". A maior reclamação de Knoor é contra a TR nos financiamentos agrícolas, que em sua opinião deveria ter acabado com a implantação do Plano Real. Outra bronca do produtor é contra o fato de o governo federal não sustentar o preço mínimo (R$ 6,32). No início do mês, o milho valia R$ 4,50 a saca. Com produtividade de 7.500 quilos/ha, Knoor gastou uma média de 3.700 quilos/ha como custo de produção. "Isto demonstra de que quem produziu pouco perdeu dinheiro". Ele plantou também 242 ha de soja e produz cana e café. Knoor pretende usar o lucro com o milho para financiar a safrinha e reinvestir na terra. Para alcançar uma das maiores produtividades do Paraná, Knoor recorreu a oito variedades de milho híbrido de cinco empresas diferentes. Ele conseguiu maior produtividade com o Agroceres 8.012. Para Knoor, o produtor deve testar sempre as inovações tecnológicas e testar novas variedades. Adepto do plantio direto, Knoor recorre ao método tradicional de plantio quando tem que repor nutrientes ao solo. "O plantio direto é o melhor sistema para o milho. Só usamos o convencional quando a análise de solo determina a necessidade de calagem". Calagem é uso do calcário pelo produtor para reduzir a acidez do solo. Texto Anterior: Estoques ditam preços Próximo Texto: Plantio inicia em abril Índice |
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