São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Rede gigante gera as crises

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado de São Paulo responde por 79% da educação de primeiro grau. É o Estado que mais arca com este nível de ensino (veja quadro ao lado).
Essa distorção, gerada ao longo das últimas três décadas, é uma das principais responsáveis pela incapacidade do Estado em pagar salários dignos para os professores da sua rede.
Pela Constituição, são os municípios que devem arcar, prioritariamente, com o ensino fundamental. Mas o Tribunal de Contas do Estado tem mostrado que são poucos os que gastam os 25% de seu orçamento previstos para Educação —ou gastam mal.
Assim, o gigantismo da rede estadual —com seus 330 mil profissionais— não significa um "inchaço", mas a necessidade de atender 6,5 milhões de alunos que não têm outra opção.
(FR)

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