São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 1995
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Seita é acusada por ataque contra policial

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Telefonemas anônimos a redes japonesas de televisão denunciaram um membro da seita Aum Shinrikyo (Ensinamento da Verdade) pelos tiros que feriram gravemente o chefe da polícia do Japão.
A seita, principal suspeita do atentado com gás sarin que matou dez pessoas semana passada no metrô de Tóquio, nega as acusações. "A Aum Shinrikyo nada tem a ver com o incidente."
O pistoleiro desconhecido deu quatro tiros em Takaji Kunimatsu, diretor-geral da Agência Nacional de Polícia, quando ele saía de sua casa em Tóquio.
"Ouça com cuidado, vou dizer apenas uma vez", dizia o autor de um dos dois telefonemas feitos a redes de TV. "A Aum Shinrikyo matou Kunimatsu."
O premiê Tomiichi Murayama classificou o atentado como um "covarde desafio à lei e à ordem."
Mas policiais admitiram que estava em andamento uma caçada em massa aos cem principais seguidores e a seu guru Shoko Asahara, 40, o líder da seita.

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