São Paulo, sábado, 1 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Palmeiras começa a pagar prêmio de 94

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Mais de três meses após a conquista do bicampeonato brasileiro, dia 18 de dezembro, o Palmeiras pagou ontem aos jogadores 80% do prêmio devido pelo título.
Segundo o diretor de futebol Alberto Strufaldi, os 20% restantes serão pagos na próxima segunda ou terça-feira.
Além disso, o clube ainda deve ao elenco alguns 'bichos' por vitórias no atual Campeonato Paulista.
A parte da Parmalat no prêmio pela conquista do Brasileiro havia sido paga há cerca de um mês.
O zagueiro Antônio Carlos, capitão do time e representante dos jogadores junto à diretoria, disse acreditar que o atraso no pagamento dos prêmios não influirá no rendimento dos jogadores amanhã, contra o Corinthians.
"Faz três meses que estamos esperando o dinheiro. Não é agora que isso vai afetar em alguma coisa", disse Antônio Carlos.
Segundo Strufaldi, os direitos de arena pela transmissão de TV das partidas já disputadas pela Taça Libertadores foram pagos.
Alheio à questão financeira, o técnico Valdir Espinosa definiu que o volante Amaral será o substituto de Lozano no meio-campo na partida de amanhã.
O colombiano foi expulso quinta-feira, contra o União São João, em Araras, e terá que cumprir suspensão automática.
Amaral fará, assim, sua quarta partida em oito dias.
Ele atuou domingo, contra o Juventus, pelo Paulista; terça-feira, contra o Emelec, pela Libertadores; e quinta-feira, contra o União, pelo Paulista.
O jogador, porém, garantiu que se sente em condições de atuar num clássico amanhã.
"Eu quase nunca fico cansado e sempre me recupero rápido", afirmou.
Espinosa queixou-se da arbitragem de José Mocellin contra o União. Ele contestou as expulsões de Lozano e Célio Lúcio e a marcação do pênalti que resultou no primeiro gol do adversário.
O técnico manifestou esperança de que o árbitro argentino Francisco Lamolina, escalado para amanhã, apresente um desempenho melhor.
"Trata-se de um dos melhores juízes sul-americanos e, consequentemente, do mundo", disse Espinosa.
Ao contrário do que costuma fazer nas sextas-feiras que antecedem um clássico, o treinador não realizou coletivo ontem, por achar desnecessário.
Segundo ele, como a equipe vem jogando com muita frequência, o entrosamento ocorre com a sequência das partidas.

Texto Anterior: Alvis fazem o clássico da mimicocotagem
Próximo Texto: Palmeiras tem que pressionar
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.