São Paulo, domingo, 2 de abril de 1995
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Governo petista é considerado o pior

DA REPORTAGEM LOCAL

Após três meses de gestão, Cristovam Buarque (PT), do Distrito Federal, apresenta o pior desempenho entre os governadores de 12 Estados pesquisados pelo Datafolha.
O governo petista é classificado como ruim ou péssimo por 30% da população. Outros 39% avaliam que Buarque faz uma administração apenas regular, enquanto somente 26% estão satisfeitos e o definem como bom ou ótimo.
Os tucanos Marcelo Alencar e Mário Covas, que governam respectivamente Rio e São Paulo, também realizam administrações que não atendem às expectativas dos habitantes destes Estados.
Alencar faz um governo apenas regular para 43% dos moradores do Rio, é visto como ruim ou péssimo por um contingente de 23%. No índice ótimo ou bom, o governador fluminense obteve apenas 26%, repetindo a mesma performance de Cristovam Buarque.
Covas obtém avaliação positiva de 31% dos paulistas e registra 16% de ruim ou péssimo (leia texto nesta página).
O melhor governador, segundo o levantamento do Datafolha, é o do Paraná, Jaime Lerner (PDT), com 60% de ótimo e bom.
Somente 6% avaliam a sua administração de forma negativa e 26% acham o governo regular.
Tasso Jereissati (PSDB), do Ceará, inicia a gestão com os mesmos índices positivos que marcaram o seu primeiro mandato como governador do Estado (1987-91).
O tucano cearense tem o segundo melhor desempenho estadual, alcançando 55% de ótimo ou bom. Tanto o Paraná como o Ceará, que lideram a pesquisa Datafolha, têm mantido performances positivas nos últimos anos.
Outro destaque positivo no levantamento é o governador de Goiás, Maguito Vilela (PMDB), que é considerado ótimo ou bom por 51% dos moradores do seu Estado. Seu índice de ruim e péssimo é de 11%.
A herança de números positivos, como ocorre com o Paraná e Ceará, não se verifica na Bahia.
Paulo Souto (PFL), com 36% de ótimo ou bom, não consegue repetir as boas avaliações que eram obtidas pelo seu padrinho político, o ex-governador e atual senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
No Rio Grande do Sul, o governador Antonio Britto (PMDB) possui um saldo positivo. É definido como ótimo e bom por 47%, enquanto 38% o avaliam como regular. Para 10%, o seu desempenho é ruim ou péssimo.
O governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), está situado no escalão intermediário entre os avaliados pelo Datafolha, mas também com saldo positivo.
Tem um índice de bom ou ótimo que alcança 40% e apenas 9% de ruim ou péssimo.
Wilson Martins (PMDB) conquistou 43% de avaliação positiva no Mato Grosso do Sul.
Miguel Arraes (PSB), de Pernambuco, que governa o Estado pela terceira vez, tem 39% de ótimo e bom contra 36% de regular.
Em Santa Catarina, o governador Paulo Afonso (PMDB) divide a população: 39% acham a sua gestão ótima ou boa e outros exatos 39% avaliam como regular.

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