São Paulo, domingo, 2 de abril de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Até pequenos procuram 'commercial paper'
DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO" O custo inferior ao crédito para capital de giro para o tomador e a remuneração mais alta do que o CDB para o aplicador estão esquentando o mercado interno de "commercial paper", mesmo entre empresas de menor porte.Como é uma emissão feita por pessoa jurídica não-financeira, é isenta de compulsório. Assim, custa menos ao tomador e paga mais ao aplicador. Os prazos são iguais aos do giro pré (de 30 a 180 dias). Os juros variam de acordo com o risco de crédito das empresas e estão entre 102% e 112% do CDI-over. A taxa mais alta corresponde a 80,26% ao ano. O empréstimo para capital de giro prefixado estava em 98% ao ano na quinta-feira. O limite mínimo para emitir "commercial paper" é de R$ 215 mil. Está crescendo também a procura dos investidores pelo "commercial paper". Empresas com folga de caixa acima de R$ 200 mil são atraídas pelo papel, por causa da remuneração superior à do CDB. Enquanto o CDB para grandes quantias embutia juros de 69,50% na quinta-feira, o "commercial paper" pagava 80,26% para o mesmo período de 33 dias. Fundos e fundações têm grande interesse nestes títulos, o que está promovendo um aumento na liquidez deste mercado. Texto Anterior: O barulho foi muito para um resultado tão tímido Próximo Texto: Ferramentas detectam falhas de produção Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |