São Paulo, domingo, 2 de abril de 1995
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E a Bahia?

"O cacau passa pela pior crise de sua história. Quando eu peguei o primeiro governo, em 1971, o fruto representava sessenta e poucos por cento da arrecadação. Hoje, é menos de 3%. O Estado se industrializou. Tem no turismo uma fonte de renda, um comércio intenso. O PIB (Produto Interno Bruto) da Bahia cresceu quase duas vezes em porcentagem o que cresceu o PIB do país. Em 1994, teve um crescimento agrícola de 9%. Em turismo, foi o segundo no Brasil. É um Estado que tem todas as condições para vencer. A grande preocupação é que há três anos a Bahia vive uma seca tremenda. Três anos sem quase chuva alguma. É preciso arranjar recursos hídricos para o semi-árido, porque talvez a maior parte do território baiano esteja no semi-árido. É uma parte onde a população sofre bastante. A Bahia tem também terras maravilhosas para a agricultura, é um Estado que se reabilita a todo instante. O oeste está produzindo 1 milhão de toneladas de trigo. Agricultores do Rio Grande do Sul foram para lá. Tem fábrica de papel no extremo sul, um empreendimento de US$ 1,5 bilhão. A Copene (Companhia Petroquímica do Nordeste) está lá, empreendimento de mais de US$ 2,5 bilhões. Os números são grandes. De modo que a Bahia está indo muito bem.'

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